Sobre mim

Eduardo Rajabally


Nasci no Rio de Janeiro em 1970, sou documentarista, diretor de séries para tevê, roteirista e jornalista.

Há 28 anos na profissão, passei primeiro por jornais como O Estado de S.Paulo e Folha de S.Paulo, revistas e também atuei como redator e pauteiro do programa Jô Onze e Meia, ainda no SBT.

Na televisão, iniciei como assistente de direção em produções como Mulher Invisível (1996-1997), primeira produção nacional do canal GNT, e Diário do Olivier (1ª temporada), no mesmo canal. Trabalho como diretor desde 1999.

 Em todos estes anos, já conduzi cerca de 3.000 entrevistas, para documentários e programas de TV. Entre as muitas personalidades, formadores de opinião, políticos e artistas que entrevistei estão os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso; artistas como Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Jorge Benjor, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Rita Lee; atores internacionais como Willem Dafoe, Antonio Banderas, Patrick Swayze, Vanessa Redgrave e Jean Claude Van Damme; personalidades como Pelé, Gisele Bündchen, Walter Salles, Fernanda Montenegro, Marília Gabriela, Chico Anysio, Zico, Romário, Ayrton Senna, Jean-Michel Cousteau, Eric J. Hobsbawm e Amyr Klink.

Nas diversas séries em que estive à frente, dirigi mais de 350 episódios de programas para televisão (semanais, séries e especiais). Criei, escrevi e dirigi para canais como BBC, TV Globo, GNews/GloboFilmes, HBO, Disney/Star+, NatGeo, Discovery Channel, Canal Brasil, GNT, Multishow, Canal OFF, Telecine, AXN/Sony, A&E, Animal Planet, TV Cultura, Canal Cuatro Espanha, TVI Portugal, TVE, TV Brasil, ESPN e Eurochannel.

Tenho especial interesse por conhecer novas histórias e ouvir pessoas de todos os tipos – o que considero mais do que uma ciência, uma Arte.

Ouvir pessoas merece muita atenção e estudo meticuloso, alem de uma busca incessante pelo aperfeiçoamento de mínimos detalhes necessários para uma conversa realmente produtiva. O desenvolvimento de uma Intuição aguçada é a contra-parte do que é mais racional nesse processo.

A tudo isso dedico boa parte do meu trabalho.

Em meus trabalhos pude viajar extensamente pelo Brasil, por todos os seus estados e capitais, pela maior parte de seus parques nacionais e ecossistemas. Pude conhecer a diversidade biológica e principalmente humana – cultural e social de meu país. Pouquíssimos são os lugares que ainda não visitei no Brasil.

Sou um estudante dedicado dos temas brasileiros, dos mais científicos (biológicos, antropológicos, históricos, geográficos e sociais) aos mais diversos (espirituais, religiosos, folclóricos, artísticos e musicais). Procuro dirigir minha carreira para explorar cada vez mais essas temáticas.

Tive também a oportunidade de filmar em muitos países da América Latina, nos EUA, na Ásia e na Europa, o que pode proporcionar outra perspectiva dos países visitados, diversa da viagem turística comum.

Tenho profundo interesse pelo estudo de religiões comparadas e escrituras sagradas, o que ocupa uma parte grande e importante de tudo o que faço. Colocar em prática aquilo que estudo e aprendo de diversas formas é o grande desafio auto-imposto.

Em 2020, depois de ter dirigido o primeiro filme brasileiro sobre Economia Circular (“Um Presente à Prova de Futuro” – GloboFilmes/2020), decidi ingressar no Mestrado em Ecologia. A intenção era poder estudar uma disciplina diferente, que pudesse agregar e enriquecer meu trabalho como documentarista. Depois de dois anos de volta ao ensino formal e adaptação à linguagem científica, defendi minha dissertação sobre Economia Circular em 2022. Hoje, quem diria (?!), sou Mestre em Ecologia.

Ainda na área acadêmica, importante dizer que sou professor universitário há 20 anos (Universidade Santa Cecília, em Santos/SP), ensinando o fazer documental e falando sobre formatos, linguagens e o mercado audiovisual de não-ficção para os alunos. Também ministrei alguns cursos, tanto para a pós graduação quanto em outras instituições, como a b_arco – centro cultural contemporâneo – em São Paulo. Ensinar é uma atividade que me completa cada vez mais.

Por fim, sou músico amador. Violões e guitarras me acompanham há 40 anos. Apesar de ter algum estudo formal (inclusive no Berklee College de Boston, EUA), posso me considerar um auto-didata.